Home For Sale
175,000
Olho, Faro, Portugal
2bd 1ba 77 sqm
Listed By: Listanza Services Group
Listed On: 01/10/2023
Listing ID: GL6584762 View More Details
Description
Moradia Típica em Olhão, com traços característicos da cidade Cubista. Um T2 com boas áreas e possibilidades de aumentar a construção. A moradia é constituída por uma sala na entrada Dois quartos pequenos . Uma boa cozinha. Uma casa de banho com duche. A moradia tem uma segunda porta de entrada, encontrando-se num corredor dando um acesso independente para a açoteia que é do tamanho da casa. A moradia recebeu uma boa remodelação, bem como paredes, eletricidade e encanamentos. Estando a 5 minutos a pé da baixa da cidade de Olhão esta moradia esta muito bem localizada, próximo de todos os serviços da cidade . Se pretende investir ou procura uma moradia típica para uma primeira habitação, este é um ótimo investimento. Venha conhecer a TuaCasa. Breve história da Cidade de Olhão: Olhão teve, desde tempos pré-históricos, indícios de povoamento que atestam a ocupação deste território. A mais antiga referência escrita a este lugar designa-o, em 1378, como lugar a que chamam Olham. A ra à mão e a existência de água abundante teriam sido fatores decisivos para que alguns pescadores, no início do século XVII, se começassem a fixar na praia de Olhão. O povoado desenvolve-se contrariando a vontade das autoridades de Faro, a cujo termo pertencia. Para esse crescimento beneficia, a partir de meados do século XVII, da proteção da Fortaleza de S. Lourenço que, embora precária, vigiava a entrada da ra e dissuadia os ataques dos corsários. O incremento da pesca costeira e do alto mar, assim como das trocas comerciais, provoca um grande surto populacional e, em 1695, os moradores deste lugar requerem ao Bispo a desanexação da freguesia de Quelfes, pelo que foi então criada a Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Olhão. Aquando da ocupação francesa do Algarve, em 1808, surge em Olhão, a 16 de junho, um espontâneo e genuíno levantamento popular contra os abusos dos invasores. Esta revolta culmina com a expulsão dos franceses do lugar de Olhão e, por impulso, de todo o Algarve. No mês seguinte, emcam para o Brasil 17 homens de Olhão no Caíque "Bom Sucesso", com a missão de levar à Corte da Colónia a novidade da expulsão. A referida tripulação levara uma missiva, extraoficial, na qual estava descrita a audaciosa atitude que os olhanenses tomaram nessa revolta. A recompensa traduziu-se num Alvará com força de Lei, com que o Príncipe-Regente resolve distinguir Olhão, e os seus habitantes, passando de lugar a Vila e ordenando que "se denomine Vila de Olhão da Restauração". A passagem a Vila implicava a criação de um novo Concelho, dotado de autonomia local, o que só aconteceria em 1826. Nesse ano, é erigida a Câmara de Olhão criando-se, para o efeito, o lugar de Juiz de Fora que, então, presidia à Vereação. Em 1835, a freguesia de Moncarapacho passou a fazer parte do Termo de Olhão e, no ano seguinte, a Câmara tomou posse das freguesias de Olhão, Quelfes, Pechão e parte da freguesia de Moncarapacho. Em 1874 tem lugar uma divisão judicial de Portugal que determina a constituição definitiva do Concelho de Olhão, com as atuais cinco freguesias: Olhão. Moncarapacho, Quelfes, Pechão e Fuseta. Com o decorrer do tempo, a pequena vila de pescadores converteu-se num grande centro económico, social e urbano de tal modo florescente que, em 1985, é elevada à categoria de Cidade. A Vila de Olhão da Restauração passa a Cidade de Olhão da Restauração.